quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

...e foi assim!


2008 foi marcado por sucessos, graças e alegrias... e que seja assim no próximo ano.

Que venha 2009!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sticky and Sweet, o Show


Eram 19h40 do dia 18 de dezembro de 2008 e eu ainda trabalharia até as 22h no plantão em casa, esperando para ser chamado para cobrir a programação de algum colega que poderia faltar. Teria que sair correndo de casa, caso isso acontecesse e eu resolvi arriscar. Liguei para verificar a programação e abri o jogo: "tenho a oportunidade de ir ao Show da Madonna, hoje. Me libera um pouco mais cedo?". E com a resposta positiva do outro lado da linha, tive a certeza de que estava escrito que eu ia pro show da Véia.

As 20h05 eu estava arrumado, com o cabelo desgrenhado propositadamente, suando bicas, dentro de um taxi enfrentando um trânsito mais morno. Nesse horário, nessa época do ano, já não há mais congestionamentos gigantescos na cidade.

Pelo telefone, o Paulo (do Cantinho Escuro) e o ETC (de Salvador) me davam o GPS do show. "Ela ainda não entrou", "vem logo!", "está suepr tranquilo", "tem ingressos pra caramba lá fora", "cambista esta vendendo muito mais barato" foram coisas que me incentivavam a ir. 

O motorista do taxi, seu Pedro, de Salvador, entrava e saia de buracos evitando alguns pontos de trânsito e, manhoso, burlava alguns semáforos, entrando e saindo de ruas desconhecidas. Isso lhe rendeu uma gorjetinha básica de mais de 15% do preço da corrida. Ele agradeceu, disse que não precisava, mas eu insisti. Se fosse um tiozinho lerdo que estivesse dirigindo, eu teria um ataque cardíaco.

Cheguei no Morumbi e, no caminho para a fila, pessoas loucas vendiam ingressos a rodo. Me pediram R$100 reais pela Pista e eu falei que acharia mais barato. Me senti nas Casas Bahia: "quer pagar quanto?". Negociamos e eu paguei $50 reais no ingresso que valia R$250 (depois, fui descobrir que mais próximo da fila, o mesmo ingresso estava sendo vendido a R$30).

Entrei na fila... mais de 500m de fila, que andava aos poucos, mas andava. Lá dentro, ETC me informava que o DJ Oakenfold já tocava. Eu tremia. Não queria perder a entrada do show. Toda aquela pressão, antes da mulher soltar a primeira nota e levar o Morumbi ao delírio.

Na fila, uma primeira impressão: as pessoas não interagiam umas com as outras, mesmo estando no mesmo clima de festa e expectativa. Muito diferente do Carnaval de Salvador, onde desconhecidos trocas apertos de mãos, sorrisos e palavras de alto astral. Alí, sozinho, tentei conversar com meus companheiros de fila, que se resumiram a responder algumas perguntas e voltarem pra seus quadrados.

Mas eu entrei... 1h40 minutos depois de resolver ir ao show consegui encontrar ETC na muvuca. O Paulo estava na Pista VIP e não havia ingressos "pagáveis". Comercializados a R$600 no site, cambistam pediam R$1200, R$2000. Isso mesmo, MIL E DUZENTOS, DOIS MIL REAIS.

As luzes se apagaram, as pessoas enlouqueceram e ela, às 21h55 começou o show. Graças a Deus, com quase 2h de atraso. 

Uma produção espetacular. Tudo pensando minimamente, milimetricamente planejado, minusciosamente organizado, majestosamente dirigido, fortemente controlado, quadrado, preso ao profissionalismo, à necessidade de ser tudo perfeito: e era. Os telões, os vídeos, as performances, as transições, os bailarinos, os cacos, os sorrisos.

Ela nem se preocupava em falar nossa língua, mas era entendida por todos na linguagem universal da música. O show esquentou e ela apresentou músicas do seu novo álbum. 

O show durou duas horas cravadas, com quase 20 músicas no setlist. A maioria, MORNA, mas vo pontuar algumas coisas que me chamaram a atenção.

Em "Human Nature", um video com a Britney Spears ajudou no brilho do show em uma performance dentro de um elevador. Uma versão meio folk da música me embalava numa dança leve quando acordes de 4 Minutes soaram e eu aplaudi. Mas era engano, ela resolveu tocar "Vogue" com uma nova roupagem e coreografia. Muito boa, por sinal, mas ela passou 15 anos sem vir ao Brasil. Nós merecíamos a versão original de Vogue, pelo menos uma estrofe e um refrão. Mesmo assim, aplaudi, dancei e cantei junto.

Depois, ficou morno com as músicas do novo álbum, até me deparar com uma versão ROCK de uma música que não suporto ("Borderline"). Enlouqueci com a nova versão e gritei a letra juntos com os outros fãs que estavam do meu lado. Vou extrair o audio do DVD com essa versão modificada.

Depois, em "She's Not Me", dançarinas com os mais variados figurinos antigos (True Blue, Material Girl, Erotica, Vogue, Human Naturew, Rain e outros) eram descabelados, desarrumados. A maquiagem lembrava os bonecos de cera da Madame Tussauds. E ela negou cada um dos ícones que criou em suas versões anteriores.

"La Isla Bonita" chegou mais rápida, acompanhada de violões espanhóis e violinos numa versão super dançante, com performances maravilhosas dos dançarinos com seus braços enormes, musculosos e definidos.

E ela sentou-se para cantar no modelinho Voz e Violão "You Must Love Me". Linda música, entoada com um sorriso do início ao final. Aclamada pelo público, gritei, aplaudi, pulei e fiz festa junto com o Morumbi.

Em "4 Minutes", mais uma performance com video. Ela agarrava o Justin Timberlake e fazia o povo gritar com seus movimentos sexies, como se o Justin estivesse MESMO alí com ela.

E veio minha supresa. A música que valeu o show pra mim, pela performance, arranjo, roupagem e, finalmente, alguma interação entre as pessoas que estavam na platéia. "Like a Prayer" ganhou uma versão enlouquecidamente maravilhosa. Uma 'must have' no iPod. Meio rock, meio dance, meio eletrônica. Não consigo explicar. Com essa, eu finalmente suei. Para mim, um dos pontos altos do show.

Mas o climax do show não teve instrumentista. Assim como ela fez no Rio, pediu a um do fãs (o cara chamava Márcio e gritava tanto que conseguíamos ouví-lo pelo sistema de som) que escolhesse uma de duas músicas antigas para cantar. "Like a Virgin" foi cantada acapella, ao som das palmas e ela até errou a letra da música. Ela disse antes que precisava mesmo de ajuda porque esquecia as letras das músicas antigas. E o coro de fãs tomou conta do espetáculo.

No grand finale, "Give it 2 Me" fez o povo pular mais que Maimbê Dandá no Carnaval de Salvador. E ela, assim como entrou no palco, saiu.

Ela Veio... e eu fui!


Pois é... mordi a língua e morri envenenado no meu PRÓPRIO veneno!!!!

A Véia veio... e eu fui ver!

Acabei de chegar e tem resenha depois!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ela chegou! E eu não vou!


E ela chegou. Já fez dois shows e eu aqui, pensando... será que fiz a escolha certa ao não ir?

Agora já era. Nos dias dos shows em Sampa, estarei trabalhando. Feliz e longe, nem vendo a muvuca que vai ser aqui na cidade.

Vapes está balançado. Uma amiga resolveu ir. E ele me perguntou se eu toparia. Mas nao poderei.

Então fica o sentimento de "faltou luz na ultima parte do filme".

Tudo bem... meu bolso agradece DE NOVO!

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Fumaça Alheia


Vou direto ao assunto: uma coisa que me irrita profudamente são fumantes em ambientes de alimentação. Tá... fumantes me irritam de uma forma geral, porque eu tenho ojeriza a cigarro, mas quando eu estou tentando saborear um prato, isso fica mais evidente porque meu humor se altera e eu fico com vontade de sair gritando (Ai meu superego).

Ontem eu estava com Vapes, Folsildi e Fonato numa cantina italiana no bexiga e pedimos, claro, pratos que nos satisfazeriam sem maiores problemas. A cantina é uma graça, os garços trabalham lá há tempos e têm um atendimento nada formal, mas são educados e prestativos. O lugar tem alguns problemas de decoração, mas foda-se... eu estava lá pra jantar e gostaria de fazê-lo sem maiores irritações.

De repente, na mesa ao lado, duas pessoas sacam um maço de cigarro e começam a fumar como se estivessem em sua própria sala de estar.

PERAÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ: vocês acabaram de comer, mas eu estou APENAS começando. Eu quero ter um pouco de sossego e poder saborear minha comida em paz. Eu não vou incomodar você solfejando o último sucesso da Britney Spears ou batendo palmas alta e estridetemente. Nem mesmo vou chegar a seu lado e vomitar, com os olhos vermelhos de raiva, e dizer "ops! cigarro me faz vomitar" (embora ontem eu tive MUITO essa vontade em replay na minha mente todo o tempo que o cigarros deles estava aceso).

Sinceramente! Precisa mesmo você ter que expor pessoas do mesmo ambiente à sua produção diária de fumaça? Onde fica o senso comum? Me irrito. De verdade. Tentei abstrair. Afinal de contas, eles têm o direito de fumar alí, já que a casa não proíbe tal ação.

Falei até com o DONO do lugar, mas ele me disse que não tem como proíbir, já que não tem conhecimento se a tal lei que proíbe o fumo em lugares fechados já foi homologada.

Segundo O GLOBO de 28 de Agosto de 2008 (clique aqui), desde maio, a legislação estadual proíbe o uso de cigarros e equivalentes em bancos, hospitais, escolas, faculdades e repartições públicas. No início deste ano, uma lei municipal proíbe as pessoas de fumar de charutos, cachimbos e cigarrilhas em restaurantes.

A Folha de São Paulo do mesmo dia (clique aqui) diz que Serra (atual governador do estado) assinou projeto de lei que proíbe fumar em bares e restaurantes em SP. Conversando com o Vapes, ele me disse que, normalmente, a assiatura do prefeito, governador ou presidente é a última coisa para uma lei entrar em vigor. Se for, já tenho uma arma contra restaurantes que ainda permitem o tabaco em suas instalações.

Engraçado é quando viajo no mundo de Bobby (que novidade!!!) e fico pensando em comprar um daqueles apitos de guarda de trânsito. Pra usar quando alguém estiver fumando perto de mim. Sei lá... eu fico pensando num diálogo mais ou menos assim:

(depois de vários apitos estridentes, percebo os olhares furiosos dos fumantes)
O Menino que Voa: nossa.... está incomodando, né?
Fumante: (em alto e bom som) ESTÁ, SIM!!!!
OMQV: pois é! sua FUMAÇA também! Mas á que eu tenho que sentir o fedor da sua fumaça, você ouve o ruído do meu apito.

Mas isso não seria educado e, às vezes, eu queria ser BEEEEM mal-educado pra cuidar dessas situações de uma forma que meu superego não se importaria.

A tempo, eu não desgosto dos fumantes. Tenho vários amigos que são, infelizmente, usuários desta m3rd@. Mas eles, pelo menos, me respeitam. Nao fumam em minha casa e, se estamos numa barzinho, eles procuram se posicionar de uma forma que a tal fumaça não venha pro meu lado.

Pronto! Desabafei! Estava PUTO ainda com isso.

No iTunes, Zazie canta On Eteint (Live 2007).
Na TV, alguns episódios da 8ª temporada de Smallville me espera.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pêlos Pubianos


Estava essses dias falando com uma amiga sobre seus causos amorosos e ela me disse que, certa vez, pediu a seu P.A. para aparar seus pêlos.  Esse pedido foi encarado como uma afronta à sua masculinidade, afinal de contas "homem que é homem anda com sua floresta amazônica particular na região pubiana", pensava ele. 

Eu acredito no oposto: homem que é homem apara seus pêlos, SIM. Não apenas pela higiene, mas também pelo belo espetáculo que pêlos bem aparados podem proporcionar.

Imagina a cara de indignação dessa amiga quando seu P.A. chega com sua "mamãe-sacode" (palavras DELA!!!) e ainda quer carinhos... não dá! Nem chegue perto que ela, com certeza, não quer fazer a linha "cheerleader" com ele (risos)!

Para os voadores de plantão, mamãe-sacode é, também, chamada de POMPOM, daquelas que líderes de torcidas, paquitas e carnavalescos usam.